Os activos petrolíferos da Galp, no Brasil, estão na mira de grandes multinacionais chinesas, nomeadamente da Petrochina, da Sinopec e da CNOOC, noticiou hoje o “Diário Económico”.
A Galp precisa investir mais de 5 mil milhões de Euros nos próximos 5 anos, sobretudo por causa dos investimentos no pré-sal da Bacia de Santos (1). E os accionistas de referência da GALP (o Estado português, Américo Amorim e a ENI) não estão em condições ou com vontade de colocar dinheiro fresco na Galp. Dado que é inviável o recurso a um empréstimo desta dimensão só lhes resta uma saída: venda de activos ou constituição de uma consórcio com outros investidores para obter a liquidez necessária.
Existem sinais preocupantes de que Américo Amorim quer desinvestir na Galp. O homem não tem garra, não tem ambição, não acredita no amanhã. Porque será?
E os chineses, melhor dizendo as grandes multinacionais chinesas ligadas ao petróleo, estão na primeira linha. Vamos ver o desenrolar dos próximos capítulos.
(1) A Bacia de Santos poderá estar a produzir nessa altura e depois de instaladas e a funcionar as 10 (dez) plataformas previstas cerca de 1 milhão de barris de crude por dia e muitas, muitas dezenas de milhões de metros cúbitos de gás.
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