terça-feira, 21 de dezembro de 2010

A COTAÇÃO DA GALP ENERGIA VAI EXPLODIR (só não sei quando)

Negócio das arábias

A BG (BG Group) quebrou o protocolo a que se obrigara de manter estes dados confidenciais e decidiu publicar as suas próprias projeções, que falam em reservas próximas de 9 mil milhões de barris e custos bem abaixo dos US$ 40 por barril usados pela Petrobrás na avaliação do projecto para os poços petrolíferos Tupi e Guará. 
O estudo feito por uma Certificadora Independente aponta  para 8,99 mil milhões de barris de petróleo e gás para Tupi.
Na semana passada, a companhia divulgou um nova nota, dizendo que, “à luz das impressionantes características do reservatório e da alta produtividade dos poços”, estavam a ser calculados  os custos do projecto em US$ 14 por barril – US$ 5 referentes ao custo de capital e US$ 9 por barril de custo operacional.

A Galp Energia tem uma participação de 10% no consórcio que explora o BM‐S‐11, cabendo 65% à Petrobras (operadora) e 25% à BG Group. Significa isto que à conta da Galp deverão ser atribuídas RESERVAS PROVADAS (1) de 899 milhões de barris de crude só para este Bloco.
Considerando que o crude atingiu, hoje, 93,00 US$ isto significa que, após descontar os custos de 14,00 USD para custos de exploração, a GALP só no bloco  BM‐S‐11 tem uma mais-valia potencial de US$ 71.021.000.000,00.
Nesta mesma bacia, de grande potencial exploratório, a Galp Energia detém ainda participações noutros três blocos: BM‐S‐8 (14%), BM‐S‐21 (20%) e BM‐S‐24 (20%).


(1) De acordo com as definições aprovadas pela SPE e pelo WPC, as reservas provadas são as quantidades de petróleo que, por análise dos dados geológicos e de engenharia, podem ser estimadas com certeza razoável como sendo, a partir de uma determinada data, comercialmente recuperáveis de jazidas conhecidas e nas actuais condições económicas, métodos operacionais e regulamentos governamentai

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